Três meses sendo estagiária, confesso que não é pra qualquer um. O mercado de trabalho é diferente do que nos ensinam na faculdade, isso já não é mais novidade para ninguém, mas assusta mesmo assim. A primeira visão tudo que passa pela sua cabeça é: “espero não fazer nada de errado”. Ah, como se isso fosse mesmo acontecer. Ainda mais em 3 meses na agência de publicidade.
Mas, quando olhamos além dos erros cometidos e do sufoco passado, entendemos que sem eles não haveria nenhuma evolução. Com a visão apurada para analisar as situações desta maneira, sair dos livros para a realidade de uma agência de publicidade não se torna um bicho de sete cabeças.
Olhando de fora, três meses parece pouco tempo para tanto perrengue. Falando particularmente do meu caso, não tenho muito do que reclamar sobre desastres e sufocos de enlouquecer (ainda bem), mas confesso que muitos deslizes foram cometidos pelo maior problema da geração (e meu, óbvio): a pressa e o perfeccionismo exacerbado.
Posts A indo para a empresa C ao invés da B, textos refeitos milhares de vezes (hipérbole nossa de cada dia) que acabam perdendo a linha de raciocínio e assim vai. Alguns desses erros poderiam ter sido evitados? A maioria deles, para falar a verdade. Mesmo assim, esses erros mudaram a minha forma de encarar situações mais estressantes, o que fez deles muito úteis. Tudo é aprendizado.
É aquilo, né? Foco na agência! No meu primeiro dia na agência, o tempo passou muito rápido: cheguei 13h30, pisquei e já eram 18h. Assim foi até eu me acostumar com o ritmo dos jobs e da demanda das funções… daquela semana.
Queria poder dizer que em três meses em uma agência de publicidade eu aprendi a distribuir melhor meu tempo, mas isso não aconteceu ainda com excelência. Pensamento positivo que logo dá certo!
Como já foi mencionado nesta matéria (desabafo da estagiária) não tive muitos sufocos de arrancar os cabelos durante meus primeiros 3 meses na agência, o que foi ótimo! Mas nem por isso eles deixaram de existir, infelizmente. Quando a sensação de vergonha bate a porta por erros bobos, é comum ficar triste (e chorar no banheiro – isto é só piada mesmo, ok?) e mais comum ainda pedir ajuda pra resolver.
A sensação de conseguir resolver o problema é satisfatória. Mas melhor ainda é quando você (sozinha) já consegue raciocinar e começa a tomar as rédeas para sanar tais impasses. Este foi o aprendizado de que mais me orgulho e agradeço por quem sempre teve paciência para lidar com estes erros dignos de um estagiário.
Ah, o pessoal da agência! Tá, pode parar, ninguém me OBRIGOU a escrever esse subtítulo e muito menos a deixá-lo por final para fechar esta matéria, mas tenho algumas considerações que gostaria que soubessem. Como o quanto são receptivos e MUITO criativos (de verdade, você já viu nosso trabalho? então concorda comigo!). Mas como qualquer pessoa possuem um grande defeito: ôh, povinho viciado em café e cuca! (o que adorei)
Mas além de toda a cuca de banana, farofa, abacaxi e uva o pessoal da agência me fez sentir em casa e nunca me tratou como uma estagiária. Pra eles eu sou como alguém da equipe. E só, sem rótulos. O que me fez acreditar mais no meu potencial e conseguir caminhar sozinha.
Até hoje não entendo como ainda me aguentam pedindo coisas e incomodando nas horas mais inconvenientes (deve ser por isso que minhas cartelas de Paracetamol vão sumindo gradativamente…). Por baixo de todas as piadinhas, espero que tenha ficado claro que o pessoal aqui da Gasosa são mais que colegas de trabalho pra mim, são amigos.
Então se você me perguntar: “Como foi trabalhar por 3 meses em uma agência de publicidade?”, eu vou te responder que não mudaria nada, mesmo os perrengues e pepinos que eu mesma causei e muito menos por ter comido tanta cuca! Brincadeiras a parte pra dizer que essa equipe me conquistou e que merecem ter o maior subtítulo da matéria. E é isso.
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